05 novembro, 2013

Menina Malala

Não preciso apresentar Malala, a paquistanesa que enfrentou seu país e todas as tiranias que sua nação impõe contra as mulheres (entre muitas o crime contra a honra).
Eu poderia começar este texto dizendo que Malala é uma ‘mulher’ a frente de seu tempo, mas apesar de ter usado a palavra m.u.l.h.e.r, ela não passa de uma menina, pois foi ainda nessa condição que tentou se colocar como um ser pensante para aborrecimento de muitos... 
Querendo estudar, propagou aos quatro ventos que também tem voz. Inclusive convencendo outras pessoas a segui-la.
O Prêmio Nobel da Paz de 2013 seria dela com certeza... o que acabou não acontecendo.
Por quê? Engana-se quem acredita que o vencedor era o mais forte na lista.
Não nego a importância da Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas), mas foi tão óbvio o medo de uma reação violenta do Talibã (no Paquistão ou na Inglaterra, país que acolheu toda sua família após o atentado que quase lhe tirou a vida) e o jeito foi ,literalmente, arrancar esse reconhecimento das mãos de Malala.
Essa premiação obviamente seria muito vem vinda, mas nossa amiga não precisa desse incentivo para continuar lutando pelo seu sonho: mulheres livres de opressão e respeitadas na condição de cidadãs.

Tudo bem, Malala. Continue com seus ideais... que nós, daqui, vamos acompanhando seus passos.



Pensamento do dia...