Não preciso apresentar Malala, a paquistanesa que
enfrentou seu país e todas as tiranias que sua nação impõe contra as mulheres
(entre muitas o crime contra a honra).
Eu poderia começar este texto
dizendo que Malala é uma ‘mulher’ a frente de seu tempo, mas apesar de ter
usado a palavra m.u.l.h.e.r, ela não passa de uma menina, pois foi ainda nessa
condição que tentou se colocar como um ser pensante para aborrecimento de
muitos...
Querendo estudar, propagou aos
quatro ventos que também tem voz. Inclusive convencendo outras pessoas a segui-la.
O Prêmio Nobel da Paz de 2013 seria
dela com certeza... o que acabou não acontecendo.
Por quê? Engana-se quem acredita que
o vencedor era o mais forte na lista.
Não nego a importância da Opaq (Organização para a Proibição das Armas
Químicas), mas foi tão óbvio o medo de uma reação violenta do Talibã (no
Paquistão ou na Inglaterra, país que acolheu toda sua família após o atentado
que quase lhe tirou a vida) e o jeito foi ,literalmente, arrancar esse reconhecimento
das mãos de Malala.
Essa premiação obviamente seria muito vem vinda, mas nossa amiga não
precisa desse incentivo para continuar lutando pelo seu sonho: mulheres livres
de opressão e respeitadas na condição de cidadãs.
Tudo bem, Malala.
Continue com seus ideais... que nós, daqui, vamos acompanhando seus passos.