Não sei se já escrevi sobre meu
ponto de vista do que eu penso sobre casamentos, maridos e Cia. Até acredito
que sim, enfim, esse tema pra mim é complexo e sem fim.
Não tenho marido, nem no sentido
‘papel passado’, nem no sentido
‘informal’. Então posso ser mal entendida por alguns, por isso já adianto: não
sou dona da verdade, nem o pretendo ser. Vou colocar aqui apenas o que tenho
analisado dos casais que me cercam e tirando minhas conclusões de mera
espectadora.
São elas:
Apenas 2% dos casais que conheço (e
olha que eu conheço muita gente) são felizes, independente da idade de cada um
ou do tempo de união.
Dos 98% que ficaram de fora dessa
harmonia conjugal 40% deles estão juntos por comodidade, achando que daria
muito trabalho ‘começar de novo’. É isso mesmo... esse começar de novo é aquela
coisa da conquista, do investimento no outro (entenda-se nisso até mesmo o teatro de, literalmente,
fingir o que não é, exemplo: atencioso –com datas- , cavalheiro -abrindo a
porta do carro para ela-, prestimosa -fazendo o prato preferido dele – por aí
vai ). Dá uma preguiça ‘começar de novo’, né? rsrsrs
Fatores econômicos seria a razão
dos 58% restante. É... já imaginou ter que dividir a casa, o carro, a poupança,
calcular pensão alimentícia (que muitas vezes não é um cálculo justo).
Sem falar da autoestima lá no pé. Ela sempre vai acreditar que a nova pessoa
que o ex encontrou para lavar suas cuecas e preparar sua comidinha preferida é
mais jovem, mais divertida, etc. Já eles vão sempre se incomodar pensando que a
ex encontrou um outro mais alto, mais bonito, mas viril...kkkkkk
Em algum lugar desse blog eu já
devo ter escrito sobre o que vou explanar agora, mas acho válido, sempre que
possível, alertar quem ainda pensa em casamento, ou seja, dividir o mesmo teto
com alguém como sendo a coisa mais fantástica do mundo.
Por que não optar por cada um no
seu espaço?
E vou contar essa visão, lógico,
como sendo mulher, ora, ora!
Esse ‘fantástico mundo’ não existe.
O que 99,999999% dos homens buscam ao se casar é ter uma pessoa que seja a
continuação da mãe. Aquela que lava sua roupa (mesmo que na máquina), a que
prepara todas as suas refeições, aquela pra quem ele vai dizer a maldita frase:
‘você passou minha camisa branca’?, alguém que leve o remedinho dele na boca,
pois o infeliz quando está doente não consegue acertar sozinho o caminho da
boca!!!
De uma hora pra outra, ele passa a
sofrer de amnésia... Não lembra mais das datas, digo, as datas que pra você são
importantes como o seu aniversário, a data em que vocês se conheceram e nem o lugar,
mas ele se lembra de todas as datas em que o seu time de futebol foi campeão (desde
1930) e sabe dizer até o estádio de futebol em que se deu o fato.
Colega, esqueça presentes, flores,
viagens nas férias, abrir a porta do carro, bilhetes carinhosos (isso só está
no roteiro do 2% que eu citei no início desse texto).
Depois do casamento a mulher se
torna o que eles querem, o que eles permitem. Alguns vão se encontrar com seus
amigos para o happy hour da sexta feira, mas você acredita que não possa fazer
o mesmo, pois quem vai preparar o jantar dele? Happy hour para muuuuitas não existe,
pois não se faz um happy hour sozinha já que todas as suas amigas também estão
preocupadas com o jantar do incapaz, digo, dos maridos.
Pois é, em 98% das relações em que
a mulher divide o mesmo teto com um homem ela é vista como a única do casal que
tem por obrigação lavar, passar, cozinhar, tomar conta de alguém (ele) como se fosse mesmo
sua mãe. Isso mesmo sua mãe, só que com um PLUS. Qual? Ele pode levar você pra
cama. Você cuida dele e das coisas dele: sua roupa, sua comida, seu remédio e
também vai pra cama dele. Isso é muito melhor do que quando ele morava na casa
da mãe, é muito melhor do que morar sozinho e ter empregada.
Quando as mulheres entenderem que
elas podem conseguir uma vida muito melhor sem assinar papel algum, sem dividir
o mesmo teto, sem lavar cueca suja de marido, sem ter que lavar o entorno do
vaso sanitário umas cinco vezes por dia nem ser obrigada a dizer ‘sim’ quando
ela queria dizer ’não’ , então o mundo vai dar o primeiro passo para a
liberdade feminina.
Queima de sutiãs? Nunca houve no
sentido que nos fizeram acreditar, mesmo porque logo depois de queimá-los elas
tiveram que comprar outros e voltar para o fogão de suas casas antes do marido
chegar e gritar sua fome.