Ele inclinou-se e deu um beijo no cabelo da acompanhante.
Ela sorriu de volta e tocou no seu rosto com a mão. Então se despediram, caminhando em direções opostas.
Tudo naquela cena foi profundamente gravado dentro de si.
A linguagem corporal dizia tudo. Ela não tinha direito a nenhum contato físico com ele, mas a outra podia de aproximar, tocar seu rosto e sorrir dentro de seus olhos, gestos que traduziam uma intimidade familiar que não tinham nada a ver com mera luxúria."
(O H D A )
Ela fez que sim com a cabeça e começaram a caminhar. Em certo trecho ele parou por um momento. À luz do fósforo ela notou que sua mão estava tão insegura que ele tinha dificuldade de encostar a chama na ponta do cigarro.
O coração dela contraiu-se de compaixão. Ela daria qualquer coisa para ajudá-lo, oferecer-lhe conforto. Mas tudo o que podia fazer era livrá-lo de sua companhia o mais depressa possível. "
(O P D U I )
"As primeiras luzes da manhã inundavam o quarto; um raio de sol a despertou. Virando-se de lado, ela olhou para o rosto moreno que descansava no travesseiro a seu lado e estremeceu.
Levantou-se e se lavou; vestiu-se e, abrindo as cortinas, sentou-se ao lado da janela, olhando para a paisagem árida da região de Deep Mani. Só conseguia pensar em escapar dali. Tinha certeza de que sua amiga iria tentar entrar em contato com ela, pois sua vontade de vingança era muito forte para desistir tão facilmente assim."
( O H D O D A )