28 agosto, 2009

Mulheres para lembrarmos sempre ( parte 1 )



Frida Kahlo...
Frida nasceu em 1907 no México
Classificavam-na como uma mulher feia e de poucos atrativos (salvo seu dom em pintar
Na minha modesta opinião não a vejo como feia.
Nada que uma pinça de precisão não desse jeito.
Poderíamos somar também um bom corte de cabelo e só.
Teve uma vida tumultuada desde a infância, passando por angustias, tragédias e por sua arte, muitas vezes mal interpretada.
Vítima de poliomielite e carregando até o fim de seus dias as sequelas de um acidente que afetou seriamente sua bacia e coluna, Frida aprendeu a conviver com a dor
Retratava a si mesma em seu leito... convalescendo.
"Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".
Pintava suas angustias, suas vivências, seus medos e, principalmente, seu amor pelo marido Diego Rivera que a traiu com a própria irmã de Frida ( entre outras ).
Envolveu-se com outros homens... como que para dar “o troco” em Rivera ( ao que parece também esteve com mulheres ).
Não sei se queria vingar-se ou simplesmente chocá-lo.
Porém , acabou por perdoá-lo. Tratava Diego com mimos, dengos e doces palavras de amor
Perdoou cada um de seus deslizes em nome de um mundinho feliz que ela queria alcançar
Analisando sua biografia, pareceu-me tão devotada àquele homem que pouco se preocupava consigo mesma e acabou por se anular.
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Realmente impressionante
Vendo esta imagem me sinto como se estive ao lado de sua cama... olhando aqueles lençóis encharcados de carmim, querendo lhe dar a mão para que aperte forte até sua dor passar
Frida morreu em 1954 de embolia pulmonar ( há quem fale de suicídio )

Suas últimas palavras estão guardadas em seu diário: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar ".

"Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!"



Pensamento do dia...